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O Circo EletrônicoO Circo EletrônicoO livro de Daniel Filho supre a carência de materiais que expliquem como funciona a televisão brasileira, uma das melhores do mundo.

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Deu no New York TimesÔnibus 174 Dois anos depois da tragédia do ônibus 174, José Padilha fez uma reconstituição do incidente que paralisou o Brasil.

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Deu no New York TimesDeu no New York Times O livro é um relato dos 40 anos de trabalho no Brasil do correspondente do jornal New York Times (EUA) Larry Rohter.

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segunda-feira, 14 de setembro de 2009

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Espreme que sai sangue


A essência do sensacionalismo na Imprensa. É disso que trata Danilo Angrimani, em seu livro cujo nome é bastante comum na denominação do jornalismo alimentado basicamente por crime, sexo e morte. Comum apenas no título. O livro é fruto de um estudo rico e profundo das características linguísticas e emocionais da linguagem dos jornais sensacionalistas.


A partir de conceitos da Filosofia, da Comunicação até da Psicanálise, desde Baudrillard até Freud, Angrimani propõe um olhar não pejorativo, mas analítico sobre as razões, as falhas e os êxitos obtidos nesse meio de comunicação. A obra ainda traz opiniões dos leitores desses tipos de veículos e termina com um estudo de caso do Notícias Populares, um dos jornais sensacionalistas mais conhecidos no país. Por ir além do Jornalismo convencional e trazer à tona um estilo de linguagem marginalizado pela maioria das teorias de comunicação, é uma leitura que com certeza vale a pena.

Título: Espreme que sai sangue
Subtítulo: Um estudo do Sensacionalismo na Imprensa
Autor: Danilo Angrimani
Editora: Summus Editorial
Ano: 1995
Idioma: Português
Número de páginas: 160
Formato: 14 x 21 cm
Especificação: Capa Brochura/ Peso: 190 gramas

quarta-feira, 8 de julho de 2009

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50 Anos de Crime

Vítimas, sangue, assassinatos. Para retratar as cenas dos crimes e as investigações, jornalistas escrevem para informar a sociedade. Havendo ou não um desfecho, os executores e suas histórias ganharam fama. O livro "50 Anos de Crime - Reportagens Policiais que Marcaram o Jornalismo Brasileiro", organizado por Fernando Molica, mostra através das reportagens da época os casos mais quentes das crônicas policias do Brasil. De um outro, a progressão do crime acaba sendo revisada também - o inimigo número 1 da polícia, antes sendo uma só pessoa, se multiplicou em quadrilhas organizadas, ficando cada vez mais difíceis de se capturar.

As histórias dos assassinos Mineirinho, o Bandido da Luz Vermelho, Chico Picadinho, e alguns bandos mais recentes, como o PCC, são registradas novamente. Um trecho pode ser relido no blog do organizador.

Este é o segundo livro da Coleção Jornalismo Investigativo, lançado em 2007 pela ABRAJI - Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo - em conjunto com a Editora Record.

Para compra online, três sites são recomendados: Americanas, Travessa e Saraiva.

Título: 50 Anos de Crime
Subtítulo:
Reportagens Policiais que Marcaram o Jornalismo Brasileiro
Organizador: Fernando Molica
Autor: Carlos Wagner, Jorge Martins, Nilson Mariano, Mario Morel, , Wilson Aquino, Hilka Telles, João Antonio Barros, Mario Dias, Amicucci Gallo, Fernanda da Escossia, Octavio Ribeiro, Percival de Souza, Luiz Alberto Bettencourt, Renato Garcia, Mario de Moraes, Luarlindo Ernesto, Humberto Trezzi, Renato Lombardi, Josmar Josino, Ernani Marques.
Editora: Record
Ano: 2007
Idioma: Português
Número de páginas: 518 páginas
Formato: 16 cm x 23 cm (largura x altura)
Especificação: tipologia Minion, corpo 11; papel Off-white 80 g/m²; impressão no Sistema Cameron

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Notícias de Dona Marta

O documentário do renomado diretor João Moreira Salles ao lado da cineasta Katia Lund retrata o cotidiano dos moradores e traficantes do morro Dona Marta no Rio de Janeiro.

Dois anos de apuração compõem as entrevistas (entre 1997 e 1998) que deram enredo ao documentário sobre o estado da violência urbana no Brasil. O cenário é o Rio de Janeiro, e os personagens são policiais, traficantes e moradores das favelas que se vêem envolvidos numa guerra diária e sem vencedores.
Para aqueles com interesse em compreender um pouco mais por que vivemos à mercê do medo e da insegurança, no meio de um triângulo nefasto composto por políticos demagogos, polícia corrupta e o chamado crime organizado, vale a pena conferir a dica e assistir o filme.

Para outros que priorizam a questão fundamental de um documentário, que é a apuração, o envolvimento com o que é tratado e com a organização e competência para se documentar, esta também é uma indicação.
O dia-a-dia dos moradores da favela Dona Marta só pôde ser observado pelo diretor após uma conversa e autorização de Marcinho VP, chefe do tráfico no local. Detalhes à parte, acreditando que Marcinho ainda poderia se regenerar, Salles ofereceu uma bolsa mensal para que ele escrevesse um livro e largasse o tráfico. O livro nunca foi escrito, Marcinho foi preso e em 2003 foi encontrado morto dentro de uma lixeira no presídio de Bangu 3, onde cumpria pena.

Trecho do filme: ...

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Crônicas

“Arte e Ciência de Roubar Galinha” é uma seleta de crônicas publicadas de João Ubaldo Ribeiro.
As melhores publicações do autor reúnem-se de forma versátil em estilo literário. Aqui, Ubaldo Ribeiro desencadeia suas memórias de infância e juventude, o seu dia-a-dia na Ilha de Itaparica, onde nasceu. Além disso, os casos e as conversas com personagens locais, representantes do povo brasileiro são inseridos, de forma a acrescentar cultura àqueles que ainda não conhecem outros costumes.
Esta é uma maneira interessante de ver o jornalismo, sem formalidades exacerbadas, tampouco contrabalanceado com a publicidade, mas onde humor, simplicidade, objetividade estão presentes de forma harmônica. Talvez um jornalismo ainda preso por utopia, aquele em que escrever parece uma arte.

terça-feira, 7 de julho de 2009

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Todos os Homens do Presidente

Para aqueles que se interessam por ou que estudam jornalismo, "Todos os Homens do Presidente" - baseado em livro homônimo - deve ser parte obrigatória de seu repertório.
Trata-se da apuração feita por Robert Woodward (Robert Redford) e Carl Bernstein (Dustin Hoffman), do The Washington Post, sobre uma suposta ligação entre os altos comandos do governo americano e a invasão da sede do partido rival, o Democrata. Essa história, que se passa na década de 70, é a do famoso escândalo político Watergate.

Ele destrincha um momento importante, mesmo que bastante negativo, na história política americana. E vai muito além disso: mostra a força que o jornalismo tem e a repercussão que pode produzir diretamente na sociedade. Os diversos furos que Bob e Carl investigaram através de fontes que davam dicas e informações certas - dentre elas Garganta Profunda - fizeram com que o então presidente, Richard Nixon, renunciasse ao cargo.

Mas essa história é conhecida por milhões de pessoas. Então, qual seria o atrativo de ver um filme que já se sabe o final? A resposta é a maneira como o roteiro foi feito, havendo intrigas instigantes e fatos surpreendentes, o que acaba prendendo o espectador. Além desta virtude, Redford e Hoffman tem atuações muito convincentes no papel dos dois jornalistas.

Esses e outros ingredientes renderam muitíssimas nomeações do filme para diversos prêmios. Ganhou 4 Oscars
- de Melhor Ator Coadjuvante (Jason Robards), Melhor Direção de Arte, Melhor Som e Melhor Roteiro Adaptado -, e foi indicado para Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Atriz Coadjuvante (Jane Alexander) e Melhor Edição.

Ficha técnica:
Original: All The President`s Men
Trailer: All The President`s Men
Gênero: Drama
Diretor: Alan J. Pakula
Produção: Jon Boorstin, Walter Coblenz, Robert Redford.
Roteiro: William Goldman
Fotografia: Gordon Willis
Trilha Sonora: David Shire
Duração: 138min
Ano: 1976
País: EUA
Cor: Cor

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A arte de Fazer um jornal Diário

“No princípio era o texto, somente o texto e nada mais do que o texto”.
“Um marciano que desembarque na Terra tem o direito de entender o que nele estiver publicado. Leitores que vivem neste planeta frequentemente não conseguem entender”.

Com essas e outras ironias, Ricardo Noblat constrói um texto agradável e prático para estudantes ou não de Jornalismo. A obra traz, além da experiência de um dos maiores nomes do Jornalismo brasileiro, dicas e críticas à prática diária do jornal, abordando apuração, entrevista e redação.

Ao final do livro, o leitor ainda dispõe de um breve registro da história do Correio Braziliense e as matérias que mais se destacaram, além de um resumo de datas que marcaram a imprensa ao longo dos séculos. A Arte de Fazer um Jornal Diário não pode faltar na estante dos amantes do jornal impresso.
Entrevista CBN - Noblat fala sobre o seu blog
Título: A arte de Fazer um jornal Diário
Subtítulo:
Autor: Ricardo Noblat
Ano: 2002
Idioma: Português
Número de páginas: 176 páginas
Formato: 14 cm x 21 cm (largura x altura)
Especificação: Capa Brochura/ Peso: 217 gramas

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Ônibus 174


Dois anos depois da tragédia do ônibus 174, no Jardim Botânico, José Padilha fez uma reconstituição do incidente que paralisou o Brasil. O documentário Ônibus 174 narra a história do seqüestro e do seqüestrador Sandro, um menino que viu a mãe ser assassinada e foi morar na rua. O diretor se baseou nas imagens da CET-RIO, nos arquivos das emissoras que estavam no local durante as quatro horas de seqüestro e em depoimentos de pessoas que fizeram parte do episódio.

O filme começa com depoimentos de meninos de rua que conviveram com Sandro e segue para o seqüestro, passando pela Chacina da Candelária (outro triste episódio da cidade do Rio de Janeiro). Durante os relatos podemos perceber a grandiosidade das imagens além da influência e do poder da TV.
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Título Original: Ônibus 174
Gênero: Documentário
Tempo de Duração: 133 minutos
Ano de Lançamento (Brasil): 2002
Distribuição: Riofilme
Direção: José Padilha
Produção: José Padilha e Marcos Prado
Fotografia: César Moraes e Marcelo Guru
Edição: Felipe Lacerda

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A Caçada



Quais podem ser as conseqüências no jornalismo de guerra? A Caçada trata do tema de forma inusitada, com direito a suspense misturado a uma linguagem bem-humorada. O filme, que tem no elenco ninguém menos que Richard Gere, conta o caso de um jornalista em decadência que, junto com o seu amigo e antigo câmera (interpretado por Terrence Howard), sai em busca de um dos criminosos mais procurados na Bósnia por agências internacionais.

Baseado em um artigo publicado na revista Esquire pelo jornalista Scott Anderson, What I did on my Summer Vacation, o longa possui cenas dinâmicas, mas peca por mesclar investigação de cunho jornalístico com desejo de vingança, tirando o foco do verdadeiro caráter do jornalismo de guerra, que é a proposta inicial do filme. Entretanto, apesar de ficar na corda bamba entre suspense, ação e humor negro, deixa uma mensagem importante e atual que vale a pena ser conferida.
Trailer: A Caçada
Críticas: + ou -
Original: The Hunting Party
Gênero: Suspense (?)
Tempo de Duração: 101 minutos
Ano de Lançamento (EUA / Croácia / Bósnia-Herzegovina): 2007
Distribuição: MGM / The Weinstein Company / Europa Filmes Direção:
Produção: Paul Hanson, Mark Johnson e Scott Kroopf
Fotografia: David Tattersall
Edição: Carole Kravetz

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Abusado

Em 2003, Caco Barcellos surpreendeu a todos quando publicou Abusado – O Dono do Morro Dona Marta, livro que revela detalhes da criminalidade carioca. A partir da pesquisa em teses e dissertações, mas principalmente de depoimentos de moradores, traficantes e pessoas ligadas à favela, Caco contou a história do morro, do Comando Vermelho e de três gerações de traficantes que comandaram a comunidade Santa Marta. O depoimento mais surpreendente é de Juliano VP, o dono do morro. Juliano era na verdade Marcinho VP, um dos traficantes mais procurados do Rio de Janeiro, morto em 2003.


Ao longo do livro, Caco mostra que os traficantes são muito diferentes do que a maioria pensa: sentem medo, sofrem, sentem dor, são felizes... São seres humanos que escolheram “o lado certo da vida errada”.A rotina da comunidade, a solidariedade entre os moradores e dos traficantes com os moradores também são comentados pelo jornalista.
Abusado é uma lição sobre Jornalismo Investigativo: até vão a coragem e a curiosidade do profissional de forma que não comprometa sua segurança? Com uma abordagem diferente e dando voz aos que geralmente são esquecidos, o livro se consagrou em 2004 quando recebeu o Prêmio Jabuti: foi a consagração da “reportagem mais difícil” de sua carreira.
Veja a entrevista de Caco Barcellos sobre seu livro 1-2-3

Título: Abusado
Subtítulo: O Dono do Morro Dona Marta
Autor: Caco Barcellos
Editora: Record
Ano: 2003
Idioma: Português
Número de páginas: 560 páginas
Formato: 16 cm x 23 cm (largura x altura)
Especificação: Offset 90 g/m², 1 cor, Capa Flexível
Peso: 1012 gramas

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O Quarto Poder (Mad City)

Sinopse

Em Madeline, Califórnia, um repórter de televisão (Dustin Hoffman) que está em baixa, mas já foi um profissional respeitado de uma grande rede, está fazendo uma cobertura sem importância em um museu de história natural quando testemunha um segurança demitido (John Travolta) pedir seu emprego de volta e, não sendo atendido, ameaçar a diretora da instituição com uma espingarda. Ele nada faz com ela, mas acidentalmente fere com um disparo acidental um antigo colega de trabalho. O repórter, de dentro do museu, consegue se comunicar com uma estagiária que está em uma caminhonete nas proximidades, antes de ser descoberto pelo ex-segurança, que agora fez vários reféns, inclusive um grupo de crianças que visitavam o museu. Em pouco tempo um pedido de emprego e um tiro acidental se propagam de forma geométrica, atraindo a atenção de todo o país. O repórter convence ao segurança que este lhe dê uma matéria exclusiva e promete em troca comover a opinião pública com a triste história do guarda desempregado. É a sua chance de se projetar e voltar para Nova York, mas nem tudo acontece como o planejado. Os fatos são manipulados pela imprensa e tudo sai do controle, pois apenas altos salários e índices de audiência contam e a verdade não é tão importante assim.



Ética nos meios de comunicação

Todo jornalista deve ter compromisso com a ética e deve trabalhar a favor da democracia e do direito à informação. Porém, é comum que alguns jornalistas esqueçam seus princípios e optem pela distorção de informações, muitas vezes manipulando seu espectador. Um forte exemplo deste comportamento anti-ético pode ser visto no filme “O Quarto Poder”. O filme mostra a influência de um repórter sobre as atitudes de uma pessoa e de toda a sociedade.

O filme de Costa Gravas é o retrato dos dilemas éticos e contradições próprias da vida de um jornalista nos dias de hoje. Ao longo da história os personagens são colocados em situações que nos fazem refletir a respeito de alguns conceitos como a objetividade, a imparcialidade e o compromisso com a verdade, suposta missão do jornalista. No filme chega a haver passagens sensacionalistas muito comuns hoje em dia. A opinião dos telespectadores é totalmente guiada pelos repórteres, ao mesmo tempo em que a própria mídia se preocupa em atender as expectativas do público.

Ficha Técnica

Gênero: Drama
Tempo de Duração: 114 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 1997
Estúdio: Arnold Kopelson Productions / Punch Productions
Distribuição: Warner Bros.
Direção: Costa Gravas
Roteiro: Tom Matthews, baseado em história de Tom Matthews e Eric Williams
Produção: Anne Kopelson e Arnold Kopelson
Música: Thomas Newman e Philippe Sard
Fotografia: Patrick Blossier
Desenho de Produção: Catherine Hardwicke
Direção de Arte: Ben Morahan
Figurino: Denise Cronenberg e Deborah Nadoolman
Edição: Françoise Bonnot


Veja o trailer no Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=4Dq91gR2SEI

Saiba um pouco mais sobre o filme: http://pt.wikipedia.org/wiki/Quarto_poder


quarta-feira, 1 de julho de 2009

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Intrigas de Estado

Filme traz à tona a polêmica relação entre as diferentes gerações de jornalistas
Baseado em um seriado da rede americana BBC, Intrigas de Estado traz a história de dois jornalistas - um veterano e antiquado, e outra, jovem e inexperiente – em busca da solução de um caso que serve de pretexto para mostrar a relação entre o antigo e o novo jornalismo. Para retratar o universo dos jornalistas, o diretor do filme Kevin Macdonald contou com a ajuda do jornalista R.B. Brenner, editor da editoria de cidades do Washington Post. Aspectos como vestuário, jargões profissionais, cenários e até mesmo os trejeitos dos jornalistas foram minuciosamente respeitados
Na história, o jornalista do impresso Washington Globe Cal McAffrey (Russell Crowe), é um homem cabeludo, que gosta de beber e usa um computador ultrapassado. Enquanto isso, a jornalista Della Frye (Rachel McAdams) vai de encontro a tudo que é antigo. Ela tem um visual mais jovial, se veste bem e possui um computador de última geração. Apesar disso, ela possui uma clara falta de experiência. Os dois trabalham para o mesmo jornal, ele no impresso e ela na versão online. Enquanto ele tem toda uma preocupação em apurar minuciosamente a informação, ela não perde tempo para publicar cada descoberta na internet.
Com diferentes fomas de trabalho, os dois personagens descobrem que suas matérias possuem uma estranha ligação e terão que trabalhar juntos para solucionar os seus casos – o assassinato de dois rapazes e o suicídio de uma jovem assessora de um parlamentar. O filme traz boas sugestões para o futuro do jornalismo, como a colaboração entre diferentes equipes (impresso e online), mas também mostra o preconceito ao jornalismo online. Em um momento do filme, a editora deixa de lado o jornal online na hora de publicar a matéria, em benefício do impresso.

Intrigas de Estado não é um filme sobre a rivalidade de jornalistas e blogueiros, mas sim uma história de colaboração e relacionamento entre diferentes escolas do jornalismo. A película mostra que apesar das diferentes formas de trabalho jornalístico, é possível conseguir alcançar uma coexistência entre o jornal impresso e sua versão online.
Site Oficial (Em inglês): http://www.stateofplaymovie.net/
Diretor: Kevin Macdonald
Baseado em série de TV de Paul Abbott
Duração: 127min
Ano: 2009 País: EUA/ Reino Unido
Gênero: Drama
Classificação: 14 anos

quinta-feira, 25 de junho de 2009

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Deu no New York Times

O Brasil segundo a ótica de um repórter do jornal mais influente do mundo

O livro é um relato dos 40 anos de trabalho no Brasil do correspondente do jornal New York Times (EUA) Larry Rohter. O jornalista reúne nessa obra textos sobre política, cultura, meio ambiente e raça brasileira. Larry entrevistou presidentes, anônimos e conheceu o Brasil de norte a sul, além da tentativa de expulsá-lo do país após críticas ao presidente Lula.
A obra possui cinco seções: Cultura, Sociedade, Política, Amazônia e Economia/Ciência. Além dos melhores textos selecionados de cada assunto, traz comentários críticos e ácidos do autor.
Além do episódio da quase-expulsão, Deu no New York Times traz textos sobre Gilberto Gil, Caetano Veloso, a tecnologia agrícola, jegues e Paulo Coelho, sem citar a polêmica reportagem sobre obesidade entre os brasileiros, onde mostrou fotos de turistas obesas nas praias como se fossem brasileiras.
Apesar da crítica ferrenha aos muitos aspectos da vida no Brasil, o livro é um relato de um estrangeiro sobre a sociedade brasileira, tão diversificada e complexa.


Site da editora: http://www.objetiva.com.br/objetiva/cs/?q=node/1712
(Possui trecho do livro disponível para download)
Site do Autor: (Em Inglês)
Ficha Técnica:
Deu no New York Times
Larry Rohter
Tradução: Otacílio Nunes, Daniel Estill, Saulo Adriano e Antonio Machado
ISBN 9788573029277
416 páginas
R$ 42,90 (preço sugerido)

sábado, 20 de junho de 2009

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O Circo Eletrônico - Fazendo TV no Brasil



“Como são feitos os programas de televisão? Quem são os profissionais que trabalham na TV e o que fazem ? Como funciona a engrenagem desse circo eletrônico? Nossa televisão é uma das melhores do mundo, mas quase não temos livros que expliquem como ela funciona. Daniel Filho, um dos maiores diretores e produtores da televisão brasileira, conta aqui segredos dessa máquina, num livro totalmente atual...”
O livro de Daniel Filho, lançado em 2001, vem para suprir a carência de materiais que expliquem como funciona a televisão brasileira, uma das melhores do mundo. O livro é muito rico em informações e imagens, que contam fielmente a história da TV. Explica em capítulos como funcionam os bastidores de programas de televisão. Há partes dedicadas a produção, direção, atores e tudo que compõe esta realidade.
Clipping
"Numa época em que se multiplicam cursos para roteiristas, homens e mulheres de todas as idades ávidos de uma oportunidade na TV, a leitura de O circo deveria ser obrigatória."
Manoel Carlos, O Globo , 13/10/2001
"Talvez O circo eletrônico marque uma mudança de tom na literatura brasileira especializada. Ele traz à tona a complexidade específica do fenômeno televisivo, oferecendo material para o desenvolvimento de interpretações distanciadas sobre os significados múltiplos desse veículo na história recente do Brasil (...) O livro é agradável de ler, denso em informações úteis, servindo a um público que inclui os telespectadores em geral, os estudantes e os pesquisadores do audiovisual."
Esther Hamburger, Jornal de Resenhas – Folha de S. Paulo , 10/06/2001
"Daniel Filho sabe tudo de TV. Tudo mesmo, porque, além de ficar nos bastidores, botou a cara na frente das câmeras, como ator. O livro O circo eletrônico - Fazendo TV no Brasil, é uma aula, que serve como memora viva da TV brasileira e serve também pra gente que quer aprender a ter o sucesso que Daniel sempre teve em tudo o que ele fez. Deleite-se, tem até script de novela..."
Hildegard Angel, O Globo, 26/05/2001
"No livro, Daniel Filho relembra o prazer de criar nos longos anos de televisão, conta histórias saborosíssimas — como a participação da primeira-dama Ruth Cardoso na invenção do "Malu mulher" — e faz um guia quase didático, mas nada chato, sobre a vida na TV."
Amelia Gonzalez e Helena Celestino, , 13/05/2001


Crítica do Observatório da Imprensa
Autor: Daniel Filho
Editora: Jorge Zahar
Assunto: Comunicação - Televisão
360 páginas - Preço sugerido: R$ 79,00

terça-feira, 16 de junho de 2009

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O Custo da Coragem

O longa narra a história de Veronica Guerin, jornalista do Sunday Independent, da Irlanda, que investigou o narcotráfico em Dublin na década de 1990. O filme retrata o trabalho de Guerin em uma investigação para uma matéria sobre o tráfico de heroína, o que levou ao seu assassinato em 1996.


Além de ser um suspense de gosto peculiar, traz um elenco competente de atores irlandeses e a primorosa atuação de Cate Blanchett. Essa é a segunda película baseada na história de Veronica Guerin, a primeira havia sido Alto Risco. Uma ótima opção para se aprender um pouco mais sobre os erros, as técnicas e as contribuições sociais que envolvem o jornalismo investigativo.
Trailer: Veronica Guerin
Críticas do Filme: + ou -
Original: Veronica Guerin
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 98 minutos
Ano de Lançamento (Brasil): 2003
Distribuição: Buena Vista Internacional
Direção: Joel Schumacher
Produção: Jerry Bruckheimer
Fotografia: Brendan Galvin
Edição: David Gamble